As ações de Itaú (ITUB4) e Petrobras (PETR4) estão entre as mais indicadas para se investir neste mês de fevereiro. Cinco das seis instituições financeiras ouvidas pela CNN apontam os papéis do banco e da petroleira em suas carteiras recomendadas.
Para o levantamento, foram consultados os portfólios de Santander, XP, Ágora Investimentos, BTG Pactual, EQI e Empiricus.
A escolha do BTG levou em consideração o cenário fiscal incerto e o aumento das taxas de juros. Isso fez com que a instituição mantivesse o seu portfólio mais defensivo.
“Concentrando-nos em ações de fluxo de caixa concentrados no curto prazo, pagadoras de altos dividendos e empresas que se beneficiam de um dólar mais valorizado”, escreveu o banco de investimentos em relatório.
Seguindo a mesma estratégia, a Empiricus também manteve sua carteira na defensiva, com foco na alocação de empresas resilientes, com vantagens competitivas estruturais e menor dependência de fatores macroeconômicos.
“Exportadoras se saem operacionalmente melhores em um cenário de desaceleração econômica”, pontuou.
Sabesp, JBS, Eletrobras e Suzano também se destacaram, tendo recomendações em quatro instituições.
Confira a lista das ações mais recomendados para fevereiro:
- Itaú: 5 indicações
- Petrobras: 5 indicações
- Sabesp: 4 indicações
- JBS: 4 indicações
- Eletrobras: 4 indicações
- Suzano: 4 indicações
- Vale: 3 indicações
- Banco do brasil: 3 indicações
Cenário
Na avaliação da EQI, o ano de 2025 começou bem para a bolsa brasileira, com o Ibovespa subindo quase 5% no mês, após queda livre em 2024.
Com isso, analistas destacam que os problemas locais permanecem, mas que o cenário internacional pode ser benéfico para o Brasil em relação a outros países emergentes.
“Cremos que a doutrina Trump, especialmente no que tange a tarifas comerciais, pode reviver certo interesse pelo Brasil. Em termos relativos, o Brasil será menos afetado que a maioria dos países emergentes, que mantêm um fluxo de comércio muito mais amplo com os EUA”, avaliou.
Para os analistas da EQI, o movimento positivo para os brasileiros já começou em janeiro, e deve se intensificar em fevereiro.
A Empiricus pontua que a desaceleração precoce da atividade doméstica contribuiu para a queima de prêmios de risco e a valorização das ações, mesmo que sub compradas por investidores brasileiros e estrangeiros.
“Seguimos enxergando atratividade no valuation atual da bolsa brasileira, que oferece múltiplas oportunidades em empresas de qualidade de diversos setores”, destacou.
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