Pedidos semanais de auxílio-desemprego nos EUA têm leve alta

Pedidos semanais de auxílio-desemprego nos EUA têm leve alta

O número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego teve uma leve alta na semana passada, o que é consistente com o arrefecimento gradual das condições do mercado de trabalho nos Estados Unidos.

Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego subiram em 11.000, para 219.000 com ajuste sazonal, na semana encerrada em 1º de fevereiro, informou o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira (6).

Economistas consultados pela Reuters previam 213.000 pedidos para a última semana.

A resiliência do mercado de trabalho é a força motriz por trás da expansão econômica dos EUA e tem fornecido ao Federal Reserve espaço para pausar os cortes na taxa de juros, enquanto as autoridades avaliam o impacto das políticas do governo do presidente Donald Trump.

O banco central dos EUA deixou a taxa de juros inalterada na faixa de 4,25% a 4,50% no mês passado, após reduzi-la em 100 pontos-base acumulados desde setembro, quando iniciou seu ciclo de afrouxamento da política monetária.

O número baixo de demissões está sustentando o mercado de trabalho, embora as oportunidades de emprego estejam se tornando mais escassas para aqueles que estão desempregados.

O número de pessoas que receberam benefícios após uma semana inicial de ajuda, um indicador de contratação, aumentou em 36.000, para 1,886 milhão com ajuste sazonal, durante a semana que terminou em 25 de janeiro, segundo o relatório.

Embora a confiança das empresas tenha melhorado após a vitória de Trump em novembro, os planos de contratação permanecem fracos em meio às expectativas de que a demanda diminuirá neste ano devido à política monetária ainda restritiva e aos preços altos de tarifas de importação.

Os dados de pedidos não têm relação com o relatório de emprego de janeiro, que será divulgado na sexta-feira (7), pois está fora do período da pesquisa.

A criação de postos de trabalho fora do setor agrícola deve ter aumentado em 170.000, depois de um crescimento de 256.000 em dezembro, segundo uma pesquisa da Reuters com economistas. A previsão é de que a taxa de desemprego permaneça inalterada em 4,1%.



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