O ouro fechou a sessão desta sexta-feira (28) em queda, pressionado pelo dólar forte, que era sustentado pela preocupação dos investidores com anúncios de política tarifária do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
No entanto, o metal precioso se manteve perto de sua marca histórica, devido às tensões no ambiente geopolítico global.
O ouro para abril fechou com queda de 1,64%, a US$ 2.848,50 por onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Na semana, o metal precioso recuou 3,55%.
De acordo com o Commerzbank, a queda no valor do ouro acontece por um movimento de correção e por conta de falas do republicano que fortalecem a moeda americana.
A instituição alemã escreve, em relatório, que “a demanda por ouro está fraca atualmente”, também considerando as entregas de ouro de Hong Kong para a China.
Para o Swissquote Bank, a retração do metal precioso após quase atingir o recorde de US$ 3.000,00 por onça-troy é “saudável”. Porém, segundo o banco suíço, a perspectiva para o ouro ainda é positiva, considerando as incertezas globais.
Em análise, a SP Angel menciona que a maneira como as tarifas impostas e sugeridas pelo presidente americano podem afetar a atividade econômica pode desencadear em um ressurgimento da inflação.
Neste cenário, é provável que o ouro se beneficie e encontre mais suporte.
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