O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira (3) que vai considerar um tratado de livre comércio com a Argentina.
Em fala na Casa Branca, o republicano ainda elogiou o presidente argentino, Javier Milei, afirmando que ele é um “grande líder” e que “está fazendo um grande trabalho”.
“Não há espaço para o México ou o Canadá”, disse Trump, quando questionado sobre se os países poderiam evitar tarifas chegando a um acordo para conter os fluxos de fentanil para os Estados Unidos.
Trump disse que estava usando tarifas para “punir” países que — como ele disse — estavam tirando da economia dos EUA sem dar o suficiente em troca.
O secretário de Comércio Howard Lutnick disse que empresas globais podem evitar tarifas se investirem na produção nos Estados Unidos, como a TSMC. A fabricante de chips taiwanesa anunciou um investimento de US$ 100 bilhões nos EUA.
O presidente também confirmou a adição de 10% em tarifas para produtos chineses.
CEOs e economistas dizem que a ação, cobrindo mais de US$ 900 bilhões em importações anuais dos EUA de seus vizinhos do sul e do norte, representaria um sério revés para a economia norte-americana altamente integrada.
As tarifas estão programadas para entrar em vigor às 12h01 (2h01 no horário de Brasília) na terça-feira.
O secretário de Comércio, Howard Lutnick, sinalizou no domingo (2) que Trump pode não impor o valor total das tarifas, dizendo que o presidente determinaria seus níveis exatos.
Peso da alta dos preços dos alimentos é ainda maior para baixa renda
*Com informações da Reuters e CNN Internacional
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