O número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego caiu mais do que o esperado na semana passada, sugerindo que o mercado de trabalho permaneceu estável em fevereiro, embora haja turbulência à frente devido às tarifas sobre as importações e aos profundos cortes nos gastos do governo.
Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego caíram em 21.000 na semana encerrada em 1º de março, para 221.000 em dado com ajuste sazonal, informou o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira (6).
Economistas consultados pela Reuters previam 235.000 pedidos para a última semana.
Os pedidos aumentaram na semana anterior em meio a tempestades de neve em muitas partes do país e dificuldades para ajustar os dados às flutuações sazonais em torno do feriado do Dia do Presidente.
Um programa separado de auxílio-desemprego para funcionários federais (UCFE), que é relatado com uma defasagem de uma semana, mostrou um aumento em meio a demissões em massa de trabalhadores em estágio probatório, demitidos pelo Departamento de Eficiência Governamental, ou Doge, do bilionário da tecnologia Elon Musk.
O presidente Donald Trump descreveu o governo federal como inchado e esbanjador.
A empresa global de recolocação Challenger, Gray & Christmas disse nesta quinta-feira que havia rastreado 62.242 cortes de pessoal anunciados pelo governo federal de 17 agências diferentes em fevereiro.
A maior parte das demissões federais ocorreu em Washington D.C., que perdeu 61.795 empregos até agora este ano, em comparação com apenas 60 em 2024.
As empreiteiras também foram pegas no fogo cruzado do Doge, estendendo as perdas de empregos para o setor privado. A Challenger disse que o “impacto do Doge” foi responsabilizado por 63.583 das 172.017 demissões anunciadas no mês passado, incluindo as empreiteiras.
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