Fazenda estima desaceleração da economia e crescimento de 2,3% em 2025

Fazenda estima desaceleração da economia e crescimento de 2,3% em 2025

O Ministério da Fazenda divulgou nesta sexta-feira (7) que projeta desaceleração no ritmo de crescimento da economia brasileira neste ano. Segundo a Secretaria de Política Econômica, a economia deve crescer 2,3% em 2025, abaixo da casa dos 3% como nos 3 anos anteriores.

Em comunicado sobre o Produto Interno Bruto (PIB) de 2024, divulgado mais cedo pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Fazenda destacou que a atividade econômica seguirá um bom ritmo de expansão no começo deste ano.

“No primeiro trimestre de 2025, o ritmo de crescimento deverá voltar a subir na margem, desacelerando em seguida. A expansão da atividade agropecuária deverá ser na casa de dois dígitos, repercutindo principalmente a colheita recorde de soja. O PIB de serviços também deve acelerar na margem no primeiro trimestre, refletindo o reajuste do salário mínimo e o maior ritmo de crescimento de atividades relacionadas à agropecuária, como os transportes e o comércio”, diz a nota da Secretaria de Política Econômica.

No entanto, mudanças no rumo do agronegócio no decorrer de 2025 devem levar o PIB brasileiro a encerrar na casa dos 2%, desacelerando cerca de 1 ponto percentual (p.p.) em relação ao que foi registrado em 2024.

“A partir do segundo trimestre de 2025, a contribuição do setor agropecuário para o crescimento deverá se tornar negativa, junto com a redução na expansão de atividades cíclicas. Para a segunda metade do ano, a perspectiva é de que o ritmo de crescimento se mantenha próximo à estabilidade, refletindo menores impulsos vindos dos mercados de crédito e de trabalho em função do patamar contracionista da política monetária”.

Analistas do mercado destacaram que a variação do PIB de 0,2% nos quarto trimestre de 2024, abaixo das previsões, reflete que a política monetária contracionista do Banco Central deve contribuir para frear a economia, com o objetivo de levar a inflação para dentro da meta.



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