A Amil reportou resultados robustos para o ano de 2024. A receita da companhia cresceu 21%, atingindo R$ 31 bilhões, puxado pelo desempenho sólido da operação de seguros de saúde, que teve alta de 27%, a R$ 27 bilhões.
Com isso, a empresa do setor de saúde reverteu prejuízo de mais de R$ 4 bilhões em 2023 para um lucro de R$ 619,8 milhões no último ano.
O balanço chamou atenção do BTG Pactual, avaliando em relatório que “à medida que a recuperação da Amil avança, também esperamos melhorias graduais em seus esforços comerciais e desempenho dentro da indústria de planos de saúde”.
O banco também destacou o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) da Amil, que chegou a R$ 858 milhões no período. Este é o primeiro resultado positivo do indicador desde 2020.
Segundo o relatório, o Ebitda da empresa foi impulsionado por uma “melhora expressiva” no Medical Loss Ratio (MLR) – métrica que compara os custos de uma seguradora de saúde com as suas receitas anuais – da Amil, que recuou 12 pontos percentuais, a 84,8%.
“Em outras palavras, após uma prolongada desaceleração, acreditamos que a empresa provavelmente reverterá sua tendência de perda de participação de mercado, aumentando a concorrência no setor”, indagou o BTG.
Este foi o primeiro ano da Amil sob a gestão do empresário José Seripieri Filho, o Junior, que comprou a empresa por R$ 11 bilhões em dezembro de 2023.
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