Lesoto e São Pedro e Miquelão serão as nações cujos produtos entrarão nos Estados Unidos com a maior das tarifas anunciadas nesta quarta-feira (2) pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
As medidas, consideradas pelo presidente americano como recíprocas, foram anunciadas no que ele chama de “Dia da Libertação” e entram em vigor a partir de meia noite desta quinta-feira (3).
A Casa Branca apresentou um estudo no qual afirma que o país africano e a ilha controlada pela França são os estados que mais cobram tarifas aos produtos dos EUA: 99%.
Em troca, Trump anunciou que irá aplicar uma taxa de 50% sobre os produtos destas nações. O anúncio de taxação recíproca foi feito pelo republicano em uma coletiva de imprensa no Roseiral da Casa Branca.
Na sequência, aparecem Camboja (cobra 97%, será taxado em 49%), Laos (cobra 95%, tarifa recíproca de 48%), Madagascar (cobra 93%, taxado em 48%), Vietnã (cobra 90%, taxado em 46%), Sri Lanka e Mianmar (cobram 88%, serão taxados em 44%).
Os nossos contribuintes têm sido roubados nos últimos 50 anos, mas isso não vai mais acontecer (…) Esse é um dos dias mais importantes da história americana. É a nossa declaração de independência econômica. Trabalhadores americanos foram deixados de lado enquanto outras nações ficaram ricas as nossas custas
Donald Trump, presidente dos Estados Unidos
Às vésperas do anúncio das tarifas, Trump afirmou que “seria gentil” e que não seria “totalmente recíproco” com suas tarifas pois isso seria “muito duro” com os países.
O governo dos EUA estabeleceu uma tarifa de 10% como a base das taxas anunciadas nesta quarta. Alguns casos específicos foram sobretaxados.
Sobre os produtos brasileiros e os de outras 125 nações, foi aplicada a taxa básica de 10%.
Em março, a Casa Branca já havia imposto uma tarifa de 25% sobre todas as importações de alumínio e aço.
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