O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) informou que 34% dos empregos gerados a partir do apoio da instituição foram criados na indústria. De acordo com o levantamento, a atuação do banco impacta anualmente cerca de 2,3 milhões de empregos.
Já no setor de infraestrutura, a fatia de vagas criadas a partir de recursos do BNDES subiu de 10% em 2019 para 18% em 2023. Além disso, os setores de construção civil e de máquinas e equipamentos foram responsáveis pela geração de cerca de 200 mil e 50 mil postos de trabalho, respectivamente.
Segundo o levantamento, as empresas apoiadas pelo BNDES são responsáveis por 1,6 milhão de empregos. Outros 700 mil empregos foram gerados a partir da cadeia de fornecimento dos empreendimentos apoiados pela instituição.
Os dados constam na primeira edição do Relatório Anual de Emprego, que será lançado no primeiro semestre de 2025. O documento considera os empregos nas empresas apoiadas pelo banco e na sua cadeia de fornecimento em 2023.
Do total de empregos impactados pelo BNDES, aproximadamente 2 milhões de postos de trabalho foram criados com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), principal fonte de financiamento da instituição. Vinculado ao Ministério do Trabalho e Emprego, a iniciativa é destinada ao custeio do Programa do Seguro-Desemprego, do Abono Salarial e ao financiamento de Programas de Desenvolvimento Econômico.
Quando se consideram os empregos criados a partir do FAT, 1,3 milhão foram gerados em empresas apoiadas pelo BNDES. Outros 620 mil têm origem na cadeia de fornecimento dos empreendimentos. O restante foi impactado por ações do banco com o uso de recursos de outras fontes.
“Estamos falando de emprego de qualidade, com carteira assinada e direitos trabalhistas assegurados, e para empresas de todos os tamanhos. Para se ter ideia, um terço desses 2,3 milhões de empregos é gerado em micro, pequenas e médias empresas (MPMEs). O crédito do BNDES faz a economia girar. As empresas investem e novas vagas de emprego são abertas”, destacou o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.
Cerca de 20% dos empregos impactados pelo banco estão nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.
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