A geradora renovável Auren Energia teve um resultado líquido 64,3% menor de janeiro a final de março em comparação com o mesmo período do ano passado, no primeiro trimestre completo como companhia combinada após a compra da AES Brasil.
O lucro líquido do período somou R$ 54 milhões, contra resultado líquido de R$ 151,3 milhões no primeiro trimestre de 2024, informou a companhia, controlada por Votorantim e CPP Investments, em relatório de resultados nesta quarta-feira.
Em contrapartida, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado proforma da elétrica totalizou R$ 1,2 bilhão nos primeiros três meses do ano, crescimento de 65,7% no comparativo anual, sendo R$1,1 bilhão do segmento de geração (que cresceu 50% ano a ano, impulsionado principalmente pelo maior volume de energia produzida).
A companhia ressaltou em balanço seu foco na execução e conclusão da integração da AES Brasil — uma transação de R$ 7 bilhões que tornou a Auren a terceira maior geradora de energia do país — até o final do ano, com foco na captura de sinergias e recuperação da disponibilidade dos ativos eólicos incorporados.
A conclusão da integração com a AES Brasil está prevista para o segundo semestre de 2025, informou o diretor presidente da companhia, Fabio Zanfelice, no relatório de resultados.
No primeiro trimestre, os ganhos com sinergias recorrentes em pessoal, material, serviços e outros (PMSO) representaram uma economia de R$ 56 milhões, em linha com os R$ 250 milhões em sinergiais anuais mencionadas no trimestre anterior.
A Auren também destacou esforços para redução da alavancagem, que caiu para 5 vezes no final de março, contra 5,7 vezes no mesmo período do ano passado, resultado de uma forte agregação de Ebitda da companhia, disse a empresa.
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