Com efeitos das inundações no Rio Grande do Sul e da seca no Centro-Oeste, 44% das instituições financeiras afirmaram que foram impactadas por eventos climáticos em 2024, segundo levantamento do Banco Central (BC).
O resultado mostra aumento expressivo ante 2023, quando o patamar foi de 17%.
Dentre as 84 Instituições que responderam, a seca se mostrou o evento climático mais relevante em termos de impacto a longo prazo, além dos estragos causados no Rio Grande do Sul pelas enchentes de abril.
As instituições relataram paralisações dos sistemas produtivos e perda de renda de seus clientes. Esses fatos impactaram o mercado de crédito, como aumento em pedidos de renegociações de empréstimos, abertura de novas linhas e aumento do risco.
A inadimplência é o risco financeiro mais relevante nesse cenário, segundo as entidades. Danos ou reprecificação de ativos de famílias e empresas, perda de produtividade de empresas por interrupção de negócios ou ociosidade de ativos, perda/redução da renda das famílias e redução da produtividade do setor agrícola também foram citados.
O estudo também mostrou redução de Instituições que relataram serem signatárias de iniciativas que visam uma economia mais sustentável.
Por outro lado, aumentou o percentual daquelas que adotam ações em gerenciamento de risco para aprimorar a seleção de clientes com processos produtivos mais verdes e menos expostos a risco climático.
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