Alckmin diz que vai procurar EUA sobre taxação do aço

Alckmin diz que vai procurar EUA sobre taxação do aço

O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, disse nesta quarta-feira (12) que já conversou com a embaixadora do Brasil nos Estados Unidos, Maria Luiza Viotti, para iniciar um diálogo com o governo norte-americano sobre a taxação de 25% sobre as importações norte-americanas de aço e ferro.

“Vamos procurar o governo norte-americano. Normalmente é o USTR [United States Trade Representative], que é o setor que cuida disso. Como o governo americano acabou de tomar posse, ainda está em aprovação no Congresso os nomes dessa área… Mas temos várias interlocuções e vamos procurar, sim, para termos a melhor solução”, disse.

Alckmin afirmou também que o governo brasileiro está em diálogo com o setor no Brasil, desenvolvendo soluções em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Cotas

Na avaliação do ministro, as cotas de importação — tipo de barreira alfandegária não tarifária — são um “bom caminho” para um impasse em torno da política de taxação norte-americana.

“As cotas são um bom caminho. Enquanto lá atrás foi aumentado o imposto de importação, foi estabelecida as cotas, que é um mecanismo inteligente. Se você aumenta o imposto de importação do aço para os EUA, isso tem um efeito na cadeia. Você tem um encarecimento na cadeia. Então o que foi feito anteriormente? Cotas”, afirmou.

Em seguida, completou: “O caminho é o diálogo, estamos abertos a várias alternativas. Uma delas é o estabelecimento de cotas”.

O vice-presidente também voltou a falar sobre a necessidade de cautela na condução de políticas sobre esse tema.

“Primeiro, cautela. Nós precisamos ter cautela nisso. A outra é diálogo. Comércio exterior é ganha-ganha. No comércio exterior você busca colocar seu produto lá fora. Compra produtos lá de fora e há um esforço grande de competitividade”, disse Alckmin a jornalistas.

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