O Banco do Brasil informou que já desembolsou R$ 600 milhões em empréstimos por meio do Programa Crédito do Trabalhador, desde o início da operacionalização da plataforma. No período, foram contratadas operações em mais de 3 mil municípios de todas as regiões do país.
Nos primeiros sete dias de funcionamento do programa, o governo federal já contabilizou mais de R$ 1,28 bilhão em empréstimos. Ao todo, 193,7 mil contratos foram firmados entre 21 e 27 de março.
Na avaliação do diretor de empréstimos e financiamentos do Banco do Brasil, Antonio Chiarello, o novo programa permite a substituição de dívidas.
“A possibilidade de pagamento de dívidas mais elevadas viabiliza melhores condições para o trabalhador, a exemplo de um cliente vendedor em uma empresa atacadista que contratou uma operação com parcela mensal de R$ 678,66, em substituição a uma dívida com prestação mensal de R$ 1.202,15, reduzindo o comprometimento da renda com as parcelas”, diz.
O Banco do Brasil informou que as condições de oferta de crédito envolvem atributos relacionados ao valor e ao prazo de cada empréstimo, a combinação integrada das variáveis, informações e perfil das empresas e dos trabalhadores em cada relação de vínculo e a observância das políticas de crédito.
Desde que foi criado, o Ministério do Trabalho e Emprego registrou 11,6 milhões de propostas de crédito. O valor médio do empréstimo foi de R$ 6.623,48, com parcelas médias de R$ 347,23 e um prazo médio de pagamento de 19 meses.
Por meio da iniciativa, o governo federal quer ampliar o acesso ao crédito consignado para os trabalhadores do setor privado, incluindo empregados do MEI, domésticos e rurais.
Para contratar os empréstimos, os trabalhadores interessados devem acessar a Carteira de Trabalho (CTPS) Digital e iniciar a simulação do crédito, informando o valor e o prazo desejado.
A partir de 25 de abril, será possível contratar os empréstimos diretamente nos canais digitais dos bancos.
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