O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse em entrevista a jornalistas, em São Paulo nesta sexta-feira (9), que os valores de bens bloqueados das associações que realizaram descontos não autorizados de aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) podem “começar” o ressarcimento aos lesados.
“A notícia que tivemos da CGU [Controladoria-Geral da União] é de que os recursos foram bloqueados das contas das associações. Vamos ter um balanço dessas iniciativas para fazer com que quem cometeu o abuso pague a conta. Há responsabilidade penal, mas também civil [às associações]”, disse.
“Parece que a quantidade de dinheiro disponível dessas associações pode começar o ressarcimento, segundo informações que tive ontem [8, quinta]. Mas vamos avaliar a cada passo”, completou.
Ao menos 12 associações tiveram seus bens e contas correntes e de investimentos bloqueados a partir da quinta-feira (8). A soma dos ativos supera R$ 2 bilhões. Haddad afirmou a jornalistas que não é possível cravar se será necessário dinheiro público para complementar os ressarcimentos.
Em São Paulo, Haddad participou na sede da B3 de evento sobre a calculadora Revar, ferramenta da Receita Federal, que com dados da Bolsa, auxilia o investidor a calcular o Imposto de Renda (IR) sobre operações de renda variável.
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