Bitcoin inverte sinal e avança apesar do aumento das tensões com tarifas

Bitcoin inverte sinal e avança apesar do aumento das tensões com tarifas

O bitcoin ganhou fôlego e se manteve em território positivo ao longo do dia, após operar em queda na manhã desta segunda-feira (31), apesar do temor dos investidores com a escalada da guerra comercial provocada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Por volta das 16h30 (horário de Brasília), o bitcoin avançava 0,40%, cotado a US$ 82,920.41, enquanto o Ethereum subia 0,91%, a US$ 1,834.80, segundo dados da Binance.

A despeito da reação desta segunda, a analista técnica da Ripio, Ana de Mattos, afirma que “a força compradora não se desenvolveu para absorver a queda que vem ocorrendo desde o dia 24 de março”, o que sugere novas desvalorizações do ativo. No fim de semana, o bitcoin deu sequência ao forte movimento de queda e atingiu US$ 81.278.

“Se houver continuidade da queda, os próximos suportes de curto e médio prazo estão nas faixas de preços de US$ 75.500 e US$ 69.900”, diz ela. “Caso entre força compradora absorvendo a queda, a resistência de curto e médio prazo está na faixa de preço dos US$ 83.400 e US$ 85.600.”

“A pressão do mercado nos força a considerar o retorno do BTC abaixo de US$ 80.000 como o cenário principal para o curto prazo”, observa o analista da FxPro, Alex Kuptsikevich, referindo-se ao bitcoin.

Matthew Mena, analista da 21Shares, sugere que as criptomoedas poderiam se valorizar com maior clareza regulatória, avanços na legislação sobre os stablecoins e a criação de uma reserva estratégica de bitcoin nos EUA.

Nesta segunda-feira, a mineradora de bitcoin e empresa de infraestrutura de energia Hut 8 anunciou que se uniu à família Trump para lançar a American Bitcoin, que “tem como objetivo se tornar a maior e mais eficiente mineradora pura do mundo”. A American Data Centers terá participação de 20% na nova American Bitcoin.

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