O governo brasileiro e a Administração Nacional de Energia da República Popular da China (NEA) assinaram nesta terça-feira (13) um acordo que possibilita o aumento das exportações do etanol brasileiro ao país asiático.
O memorando de entendimento estabelece a criação de um grupo de trabalho entre o Brasil e a NEA. Atualmente, a China está em fase de implementação do E10 na gasolina. Nesse tipo de combustível, há 10% de etanol na mistura.
Segundo o Ministério de Minas e Energia, o grupo de trabalho prevê o desenvolvimento e a inovação tecnológica de etanol de primeira e segunda geração, como o uso complementar à gasolina em veículos convencionais equipados com motores de combustão interna, híbridos e em motores dedicados.
O intercâmbio entre os países também visa o apoio à formulação e harmonização de marcos regulatórios, incentivo a parcerias e investimentos bilaterais e a capacitação técnica e institucional.
A atuação do grupo também deve abranger outros combustíveis e aplicações avançadas, como a produção de SAF (combustível de aviação sustentável), sua aplicação como substituto do combustível marítimo (bunker fuel) e como insumo para a produção de bioplásticos.
Durante a viagem à China, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, também assinou um acordo com a NEA que estabelece o desenvolvimento tecnológico e aporte de investimentos em sistemas de transmissão de energia elétrica, energia nuclear, geração renovável, sistemas isolados e informações energéticas com foco na transição energética.
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