A dívida global aumentou em cerca de US$ 7,5 trilhões nos primeiros três meses do ano, atingindo um recorde de mais de US$ 324 trilhões, segundo dados do Instituto de Finanças Internacionais (IIF, na sigla em inglês) divulgados nesta terça-feira (6).
O IIF disse que a China, a França e a Alemanha foram os maiores contribuintes para o aumento da dívida global, enquanto os níveis de dívida diminuíram no Canadá, nos Emirados Árabes Unidos e na Turquia.
“Embora a forte desvalorização do dólar em relação aos principais parceiros comerciais tenha contribuído para o aumento do valor da dívida em dólares, o aumento do primeiro trimestre foi mais do que o quádruplo do aumento médio trimestral de US$ 1,7 trilhão observado desde o final de 2022”, declarou o IIF em seu Monitor da Dívida Global.
O índice global de dívida em relação ao produto continuou diminuindo lentamente, ficando um pouco acima de 325%. Entretanto, nos mercados emergentes, o índice atingiu um recorde de 245%.
A dívida total nos mercados emergentes aumentou em mais de US$ 3,5 trilhões no primeiro trimestre, atingindo um recorde de mais de US$ 106 trilhões. A China sozinha foi responsável por mais de US$ 2 trilhões desse aumento, conforme pontuou o IIF. A dívida do governo chinês em relação ao PIB está em 93% e se espera que atinja 100% antes do final do ano.
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