Os Estados Unidos e os Emirados Árabes Unidos irão se unir para construir um complexo massivo de centros de dados em Abu Dhabi para avançar as capacidades de inteligência artificial com 5 gigawatts de capacidade — o suficiente para alimentar uma grande cidade.
O acordo, anunciado na quinta-feira (15) durante a visita do presidente dos EUA, Donald Trump, aos EAU, marcará a maior implantação de centro de dados fora dos Estados Unidos, segundo o Departamento de Comércio.
O projeto começará com um centro de dados de IA de 1 gigawatt, mas eventualmente se estenderá por 16 quilômetros quadrados.
Espera-se que o projeto também expanda a presença de empresas americanas de IA e computação em nuvem no Oriente Médio, permitindo que elas atendam melhor ao sul global.
Nenhuma empresa foi nomeada no anúncio do Departamento de Comércio, embora o CEO da Nvidia, Jensen Huang, tenha sido visto em uma das reuniões de Trump nos EAU. A Nvidia se recusou a comentar.
Trump tem trabalhado para impulsionar o investimento em IA, já que o sucesso das empresas de tecnologia dos EUA é visto como fundamental para manter a posição do país como superpotência global.
“Ao estender a principal estrutura tecnológica americana a um importante parceiro estratégico na região, este acordo é um marco significativo para alcançar a visão do Presidente Trump de dominação americana em IA”, disse o Secretário de Comércio Howard Lutnick em comunicado.
Os EAU também manifestaram o desejo de se tornar líder global em inteligência artificial até 2031.
Antes da visita de Trump, a Ministra da Educação dos EAU, Sarah Al Amiri, disse que o país busca diversificar sua economia, especialmente nas áreas de IA e tecnologia.
Os investimentos em infraestrutura de IA são vistos como cruciais para garantir o futuro pós-petróleo da região.
A Casa Branca também anunciou na quinta-feira um acordo pelo qual os EAU se comprometeram a construir ou financiar centros de dados nos Estados Unidos que sejam “pelo menos tão grandes e poderosos” quanto os nos EAU.
Existe um problema estrutural na economia do mundo, diz professor
Link original