O secretário de Reformas Econômicas, Marcos Pinto, afirmou nesta quarta-feira (12) que a ampliação do crédito consignado para trabalhadores do setor privado não representa risco de superaquecimento da economia.
Segundo ele, o impacto será gradual, sem atingir uma grande massa de consumidores de imediato.
“O produto [consignado privado] não vai atingir uma massa gigante do dia para a noite. Não precisamos ficar preocupados com isso”, disse em coletiva de imprensa, em meio às preocupações sobre o controle da inflação pelo Banco Central.
Pinto argumentou que a cautela com o cenário conjuntural não deve impedir o avanço de reformas estruturais.
“Não podemos atrasar reformas estruturais por questões conjunturais”, afirmou.
Para ele, é fundamental manter o ritmo das mudanças econômicas de longo prazo, independentemente de flutuações temporárias na atividade.
O governo defende que a medida amplia o acesso ao crédito com juros mais baixos, sem comprometer o equilíbrio econômico.
A declaração ocorre em um momento em que o Banco Central (BC) mantém postura vigilante sobre o impacto de novas concessões de crédito na inflação.
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