Helder defende COP30 “de implementações“, e não “apenas de intenções“

Helder defende COP30 “de implementações“, e não “apenas de intenções“

O governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), subiu o tom e pediu ações mais enérgicas de todos os envolvidos na COP30 em Belém para que a conferência seja diferente das edições anteriores.

“Que possamos fazer desta COP uma COP que deixe de ser apenas de intenções, e seja uma COP de implementações. Que possamos cada vez mais alçar as responsabilidades a todos aqueles que são signatários do Acordo de Paris”, disse.

A fala foi dirigida a todos os presentes no evento COP30 Business Forum, promovido pela Amcham Brasil, em São Paulo, nesta sexta-feira (28).

Barbalho traçou, ainda, um ponto de urgência para as discussões que são levantadas durante o período que antecede a COP30, avaliando que pensar o meio ambiente é pensar “em toda a conjuntura dos que vivem nas regiões que merecem atenção”.

“Não se pode mais, diante das urgências climáticas, ficarmos apenas nas intenções. Intenções não resolvem as urgências ambientais e cabe aos líderes globais, sejam líderes de instituições públicas, sejam líderes de instituições privadas, que são locomotivas do planeta a partir dos seus exemplos e das suas decisões, que nós possamos salvar o meio ambiente.”

Aos presentes no evento COP30 Business Forum que ouviram atentamente o pronunciamento do governador, Barbalho elencou com veemência uma mudança no conceito de valiosidade da terra para que a “floresta viva valha mais que a floresta morta”.

O governador ressaltou o leilão de concessão da Área de Proteção Ambiental (APA) Triunfo do Xingu, no Pará, realizado na B3 nesta manhã.

“Propomos um modelo de transição de uso do solo para que o desenvolvimento sustentável possa agregar valor e acima de tudo valor sobre a floresta viva”, disse.

“Nós temos por missão fazer com que a floresta viva possa valer mais do que floresta morta, e por isto o estado do Pará atua e trabalha não com a exclusão de atividades econômicas, mas a conciliação de atividades econômicas”, encerrou.



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