Welber Barral, ex-secretário de Comércio Exterior do Brasil e sócio da consultoria BMJ, apontou ao WW que um “conjunto de insegurança e incerteza” alimentado pelas tarifas de Donald Trump foi o “que derreteu as bolsas” globais nos últimos dias.
Só nos três dias de pregão desde quarta-feira (2), as perdas das bolsas de Wall Street totalizam US$ 6,223 trilhões. Na data — a qual Trump vinha se referindo como “Dia da Libertação” –, o presidente dos EUA anunciou uma série de “tarifas recíprocas” a quase todos os países do mundo.
Desde que Trump voltou à Casa Branca, os indicadores norte-americanos acumulam baixas de 12,7% a 20,51%.
Em meio às incertezas geradas pelas tarifas, Barral afirmou que as empresas estão recalculando a rota.
Segundo ele, o que assusta, sobretudo, foram as reações bruscas tidas pela China e que vêm sendo sinalizadas pela União Europeia (UE) de retaliar.
No caso do Brasil, o ex-secretário de Comércio Exterior avaliou como “interessante” a posição tomada pelo Congresso Nacional ao aprovar um projeto de lei de reciprocidade econômica.
“Hoje o Brasil vai ter uma capacidade muito grande de retaliação”, ponderou.
Abertura comercial reduz impacto de tarifas de Trump no Brasil? Entenda
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