O consórcio K&G Rotas da Celulose, formado pela operadora de infraestrutura K-infra e pela corretora Galapagos, venceu o leilão pela concessão da Rota da Celulose — que abrange as rodovias federais BR-262 e BR-267, além das estaduais MS-040, MS-338 e MS-395 — em sessão realizada na sede da B3, em São Paulo, nesta quinta-feira (8).
A sessão ficou marcada por um certame concorrido, com quatro propostas pelo pacote de rodovias. Os governos federal e do Mato Grosso do Sul tentaram leiloar a Rota da Celulose em dezembro do ano passado, mas o ativo não teve interessados (“deu vazio”, no jargão da infraestrutura).
K-infra e Galapagos venceram oferecendo desconto de 9% sobre a tarifa do pedágio. Também apresentaram ofertas os fundos de investimentos BTG e XP e um consórcio formado por Kinea e Way e a K-Infra.
A concessão prevê R$ 10,1 bilhões em investimentos para modernizar a infraestrutura das estradas, relevantes para o escoamento da produção no Centro-Oeste. A vencedora do certame irá administrar uma extensão de 870,3 quilômetros, por um período de 30 anos.
A fim de superar o “vazio” e tornar o ativo mais atrativo ao mercado, foram estabelecidas uma série de mudanças na modelagem. Houve, por exemplo, ajuste no cronograma de operação, ampliando os prazos para a conclusão das obras essenciais, que agora deverão ser finalizadas entre o 6º e o 8º ano do contrato.
Além disso, a construção do contorno do município de Três Lagoas ficou sob responsabilidade do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). Após a conclusão das obras, prevista para o 4º ano do contrato, o trecho será incorporado à concessão.
Veja principais melhorias previstas no contrato:
- 115 km em duplicações de rodovias;
- 457 km em acostamentos;
- 245 km em terceiras faixas;
- 12 km em vias marginais;
- 38 km de contornos; urbanos, 25 acessos;
- 22 passagens de fauna;
- 20 alargamentos de pontes.
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