O leilão do túnel Santos-Guarujá, que estava programado para o dia 1º de agosto, será adiado em cinco semanas. Agora, deverá ocorrer em 5 de setembro.
A decisão foi tomada em conjunto pelo Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) e pelo governo de São Paulo. Ambos dividem a responsabilidade sobre a parceria público-privada (PPP) do túnel.
Conforme um comunicado do ministério, divulgado nesta quarta-feira (21) à noite, a postergação busca permitir maior concorrência.
“Foram identificadas oportunidades de aprimoramentos ao modelo, modelagem e premissas do edital, de forma a aperfeiçoar o processo de licitação e permitir maior competitividade no leilão do primeiro túnel submerso da América Latina”, disse o MPor em nota.
Maior obra do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o projeto é orçado em R$ 6 bilhões. Ele terá recursos do governo federal e do governo de São Paulo, além de um aporte do setor privado.
Quatro grupos estão se formando para a disputa. Um deles é formado pela italiana Webuild e pela construtora brasileira Marquise Infraestrutura.
Outro é constituído pela chinesa CCCC e pela portuguesa Mota-Engil, cujo presidente garantiu ao ministro Silvio Costa Filho, durante “road show” em Lisboa no mês passado, que havia interesse em entrar no leilão.
A espanhola Acciona, responsável pela construção da Linha 6-Laranja do metrô de São Paulo, também estuda participação.
Finalmente, a Odebrecht está perto de fechar parceria com a EGTC (antiga Queiroz Galvão) e uma terceira companhia, que viabilizaria a parte financeira do consórcio.
Com 1,5 km de extensão, sendo 870 metros imersos, o túnel contará com três faixas de rolamento por sentido, incluindo uma exclusiva para o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), além de acessos dedicados para pedestres e ciclistas. Atualmente, mais de 21 mil veículos passam diariamente pelas duas margens utilizando balsas e catraias, além de 7,7 mil ciclistas e 7,6 mil pedestres.
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