O ouro fechou em baixa nesta quinta-feira (6) e quebrou o movimento de alta e recordes registrados nas últimas três sessões, com a diminuição das preocupações com uma guerra comercial entre União Europeia (UE) e Estados Unidos, além de um possível acordo de paz para o conflito entre Rússia e Ucrânia.
Nesta quinta, o ouro para abril recuou 0,56%, a US$ 2.876,70 por onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). No entanto, durante a sessão, o metal dourado chegou a bater mínima a US$ 2.855,00 por onça-troy.
Pela manhã, a imprensa britânica circulou informações de que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tentará pressionar o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, a aceitar um cessar-fogo com a Rússia até a Páscoa, o que empurrou o metal dourado para o território negativo.
No entanto, a imposição de sanções norte-americanas contra o Irã reduziu as perdas do ativo de segurança.
De acordo com o Swissquote Bank, o mercado está mais otimista perante a diminuição das tensões comerciais da União Europeia com os EUA, limitando os ganhos do ouro.
Por outro lado, o ING acredita que, apesar do movimento de queda registrado nesta quinta, a incerteza macroeconômica e geopolítica ainda segue no radar dos investidores.
“Os últimos comentários do presidente Trump de que os EUA deveriam assumir o controle da Faixa de Gaza e a responsabilidade pela reconstrução do território contribuem para um impulso otimista do ouro”, escreve.
O Citi também projeta um movimento de alta para o ativo de segurança durante a administração de Trump, considerando que ela “reforça tendências em direção à diversificação de reservas do banco central e desdolarização”.
A projeção do banco para o preço médio do ouro em 2025 é de US$ 2.900,00.
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