O grupo de telecomunicações TIM teve lucro líquido ajustado de R$ 810 milhões no primeiro trimestre, salto de 56% sobre o resultado de um ano antes, com altas na receita e no desempenho operacional.
A companhia controlada pela Telecom Italia teve um resultado operacional medido pelo Ebitda ajustado de R$ 3,08 bilhões de janeiro ao final de março, crescimento de 6,7% sobre um ano antes.
Analistas, em média, esperavam lucro de R$ 702 milhões para a TIM no primeiro trimestre, e Ebitda de 3,09 bilhões, segundo estimativas compiladas pela LSEG.
A empresa teve expansão de cerca de 5% na receita líquida, a 6,4 bilhões de reais.
Além do balanço, a TIM divulgou que seu conselho de administração aprovou pagamento de R$ 300 milhões em juros sobre capital próprio aos acionistas.
A empresa apurou queda de 2% na base de clientes de fibra, para 790 mil, ante o primeiro trimestre do ano passado, enquanto o número de clientes de telefonia móvel, de 62 milhões ao final de março, subiu 1%, puxado por um avanço de 9,5% na base pós-paga, mais rentável.
Na base pré-paga da rede celular, houve redução de 6,1% no número de clientes, a 31,27 milhões.
A TIM afirmou que o serviço de banda larga fixa teve queda de 4,5% na receita sobre um ano antes e que a receita média por usuário recuou 2,7%, para R$ 93,2, “impactada principalmente por ambiente competitivo mais pressionado por preço e uma abordagem mais seletiva com foco na otimização e eficiência da operação”.
O grupo teve um crescimento de custos de 3,3% no período, abaixo da expansão da receita, com destaque para a expansão de 16,5% no item “rede e interconexão”, algo que a TIM atribuiu aos “efeitos do roaming internacional e provedores de conteúdo”.
A provisão para inadimplentes subiu 9,9%, a R$ 182 milhões.
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