O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, isentou nesta quinta-feira (6) produtos do Canadá e do México sob um acordo comercial norte-americano por um mês das tarifas de 25% que ele havia imposto no início desta semana.
A isenção, que expirará em 2 de abril, cobre os dois maiores parceiros comerciais dos EUA.
Trump havia mencionado anteriormente apenas uma extensão para o México, mas a ordem de tarifas alterada – inicialmente emitida na terça-feira (4) – cobre o Canadá também.
Mais cedo, a presidente do México, Claudia Sheinbaum, agradeceu Trump por um telefonema “excelente e respeitoso” entre ambos, prometendo que seu governo trabalhará na segurança e na imigração, já que Washington reduziu temporariamente as tarifas comerciais impostas ao país.
Agora, Canadá e México não terão de pagar tarifas sobre qualquer mercadoria que se enquadre no acordo comercial Estados Unidos-México-Canadá (USMCA) até 2 de abril, quando Trump prometeu tarifas recíprocas para todos os países.
Na terça-feira, as tarifas prometidas por Trump a seus vizinhos entrariam em vigor. Além dos produtos mexicanos e canadenses, também estavam na mira do republicano as importações da China.
O presidente dos Estados Unidos dobrou a tarifa sobre todas as importações chinesas de 10% para 20%. Essas taxas se somam às tarifas existentes sobre centenas de bilhões em produtos chineses.
Em contrapartida, a China anunciou tarifas retaliatórias sobre alguns produtos americanos na madrugada de terça, minutos após as medidas tarifárias de Trump entrarem em vigor.
“Tarifas de 15% serão impostas sobre frango, trigo, milho e algodão”, comunicou a Comissão Tarifária do Conselho de Estado da China.
O órgão informou ainda a imposição de uma tarifa de 10% sobre “sorgo, soja, carne de porco, carne bovina, produtos aquáticos, frutas, vegetais e laticínios”.
Além disso, o país asiático colocou vinte e cinco empresas dos EUA sob restrições de exportação e investimento.
*Com informações de Reuters
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