O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta terça-feira (22) que não tem e nunca teve nenhuma intenção de demitir o chair do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Jerome Powell.
Nas últimas semanas, Trump vinha direcionando uma retórica agressiva contra Powell e conversas de bastidores na Casa Branca indicavam que o presidente estaria em uma interlocução com um ex-diretor do Fed para assumir o cargo de chair.
Ainda assim, voltou a defender que o BC dos EUA deveria reduzir os juros no país, dizendo que gostaria de um presidente do Fed que atuasse antecipadamente ou, ao menos, na hora certa de cortar as taxas.
Nos últimos dias, os mercados globais e, sobretudo, as ações norte-americanas operavam com pessimismo em meio à tensão e desconfiança geradas pelo embate entre Trump e Powell.
Nesta terça, porém, os ativos dos EUA voltaram a subir com a sinalização do secretário do Tesouro, Scott Bessentt, reconhecendo que a escalada da guerra comercial com a China não seria sustentável.
Ainda na Casa Branca, Trump também afirmou que as tarifas impostas sobre a China não ficariam próximas dos atuais 145%, e disse que acreditava que um acordo seria fechado.
Se Pequim não aceitar um acordo comercial, o republicano disse que os EUA definiriam os termos. Mas disse que os EUA seriam bons com a segunda maior economia do mundo.
A política comercial de Trump tem sido uma das principais resistências do Fed quanto a atual administração. O BC dos EUA aponta para o risco inflacionário que as tarifas implicam sob a economia norte-americana.
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